IC6 e IC7 – uma obra necessária para a ligação do Interior ao Litoral
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Comunicado à imprensa
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O IC6 e IC7 - ligação a Oliveira do Hospital, Seia, Gouveia, Celorico da Beira, Covilhã (A23) – uma obra necessária para a ligação do Interior ao Litoral.
A ligação da Beira Litoral à Beira Interior, à Cova da Beira e zona da Raia, é uma justa pretensão das populações do Interior, com mais de 75 anos, que a EN 230 e actuais traçados da A25 e A23 não resolveram.
As direcções das organizações regionais do PCP de Castelo Branco, Coimbra e Guarda denunciam as encenações dos governos do PSD/CDS e PS que desde a década de 90 do século passado prometem, fazem anúncios, mas adiam sempre a concretização do IC6 e IC7.
É inadmissível lançar para 2024 o início das obras para o troço Tábua – nó da Folhadosa e é incompreensível a ausência de qualquer trabalho previsto para a ligação do nó da Folhadosa – A23 (Tortosendo).
O PCP vem insistindo na necessidade de se dar resposta às necessidades do País, do seu interior e das populações.
Uma ligação reivindicada há centenas de anos pelas populações que transitam entre a Cova da Beira, Coimbra, Figueira da Foz e as populações da vertente oeste da Serra da Estrela (Concelhos de Arganil, Seia, Gouveia, Celorico da Beira, Oliveira do Hospital), ligação entre o norte dos distritos de Castelo Branco, com o Norte do Distrito de Coimbra e com a zona sul do Distrito da Guarda), tarda a concretizar-se.
A coesão territorial também se faz com a implantação de infra-estruturas de mobilidade que façam a ligação das populações do interior com os centros urbanos e o litoral para acesso aos serviços de saúde, educação e reduzir custos na circulação de bens e mercadorias.
É tempo de o governo dar resposta às necessidades das populações, sem desculpas, e deixar de estar à espera da “primeira oportunidade”.
Já em Setembro de 2009 o Secretário de Estado Paulo Campos anunciava a concessão rodoviária da Serra da Estrela e indicava o primeiro trimestre de 2010 para o lançamento da obra, que integrava o IC6, entre Tábua e a Covilhã.
Segundo o governo de Costa, o projecto de execução do primeiro dos troços em falta seria lançado até Julho 2017, ficando depois a faltar apenas o último troço que leva a estrada até à Covilhã, para o qual o governo não avançou com qualquer data para a sua construção.
Apesar dos esforços e propostas do PCP, da maioria dos eleitos locais e das populações só em Setembro de 2021 são anunciadas as obras para o troço de Tábua ao nó da Folhadosa, mas, de acordo com a resolução do Conselho de Ministros n.º 46-A/2021 de 3 de Maio de 2021, as obras para este troço só têm cobertura financeira a partir de 2024 até 2026, num total de 38 milhões de Euros.
E quanto ao troço nó da Folhadosa – Covilhã?
Afirmava o Ministro Pedro Nunes dos Santos em 2021 que “não existe previsão da sua continuação”, mas que “à primeira oportunidade” avançará.
O IC6 não consta dos investimentos previstos no âmbito do PRR.
Ainda não foi esta “a primeira oportunidade” para a realização desta obra.
É o Governo e o PS a empurrar com a barriga para a frente a reivindicação das populações, criando, como em outros sectores, falsas expectativas que só adiam a resolução dos problemas.
O PCP tudo fará, junto das populações e no plano institucional através dos seus eleitos autárquicos e nacionais, para que se concretize esta justa aspiração das populações dos distritos de Castelo Branco, Coimbra e Guarda.
As Direcções Regionais de Castelo Branco, Coimbra e Guarda do Partido Comunista Português.
27 de Junho de 2022
Dificuldades de funcionamento da ULS da Guarda requerem medidas urgentes
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São cada vez mais frequentes as notícias de dificuldades de funcionamento dos serviços na ULS da Guarda, mais recentemente no serviço de ortopedia, invariavelmente relacionados com a falta de pessoal.
É PRECISO VALORIZAR OS TRABALHADORES DO SNS
O PCP tem vindo a defender que só valorizando os trabalhadores do Serviço Nacional de Saúde (SNS), as suas carreiras e remunerações, incentivando a dedicação exclusiva e a fixação em zonas carenciadas é possível responder aos problemas que temos vindo a assistir.
O PCP EM LUTA PELA VALORIZAÇÃO ULS DA GUARDA
As lutas dos profissionais, dos utentes e a intervenção do PCP têm sido e continuarão a ser fundamentais na defesa da saúde dos trabalhadores e da população do distrito da Guarda. Permanecem problemas por vencer, designadamente na reabilitação das instalações do Centro de Saúde de Seia. Salientamos que foi fruto das propostas dos deputados comunistas na Assembleia da República que foi aprovado no Orçamento de Estado de 2021 a requalificação do pavilhão 5. Também nas infraestruturas, persistem as necessidades de respostas de fundo que permitam avançar com a requalificação das instalações degradadas e ao abandono no Parque de saúde da Guarda, nomeadamente o pavilhão 1.
PCP realizou a sua X Assembleia da Organização Regional na Guarda
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-->Nota à Imprensa<--
Sob o lema “Mais força ao PCP - em luta por um distrito com futuro” o PCP realizou a sua X Assembleia da Organização Regional da Guarda (AORG) com a participação do Secretário Geral do PCP, Jerónimo de Sousa. A iniciativa, que decorreu no Auditório da Junta de Freguesia da Guarda, contou com a participação de delegados eleitos pelas organizações concelhias e sectores do distrito.
A AORG do PCP aprovou por unanimidade a proposta de Resolução Política e a nova Direcção da Organização Regional da Guarda (DORG) do PCP. A nova DORG tem uma composição com militantes ligados a empresas, locais de trabalho e sectores importantes, ao Movimento Sindical Unitário, a organizações representativas dos trabalhadores e outras organizações de massas. Mas também quadros das organizações concelhias, quadros ligados aos sectores profissionais e sectores intelectuais e da cultura. A DORG é composta por 20 membros (5 membros não Integravam a anterior DORG) com uma média etária de 55 anos.
Foi analisado o período desde a última AORG, realizada em 2018, concluindo que o quadro político e a acção do PCP, no país e no distrito, ficaram marcados, pelas decisivas lutas dos trabalhadores e das populações, pelas comemorações do Centenário do PCP, pela realização de actos eleitorais, em particular as eleições para a Assembleia da República em Outubro de 2019 e em Janeiro de 2022 e das Autárquicas 2021, pela evolução do quadro epidémico COVID-19, pelo sério e perigoso agravamento da situação internacional em resultado da investida exploradora e agressiva do imperialismo e por uma intensa e prolongada operação contra o PCP, sustentada na mentira, na difamação e na promoção de preconceitos.
As mais de 22 intervenções confirmaram a importância do PCP no distrito na denúncia e combate à exploração e à precariedade laboral; na reivindicação de medidas de apoio à produção industrial; na exigência de apoios à floresta e agricultura familiar; no alerta para as consequências para o comércio tradicional da abertura de grandes superfícies comerciais; na luta pela valorização do SNS e da ULS da Guarda, contra o encerramento, privatização e destruição de serviços públicos, hospitais, maternidades, centros de saúde, escolas e estações de correio; pela valorização da escola pública, pela reivindicação de serviços de cuidados continuados no SNS, na reivindicação persistente de transportes públicos acessíveis a todos, em defesa da Linha da Beira Baixa, da Linha do Douro e da melhoria das acessibilidades, da abolição das portagens na A23 e A25. Por uma efectiva política de descentralização indissociável de um processo de regionalização e de reforço de investimento público.
Da AORG saiu ainda um forte apelo à intensificação da luta contra o aumento dos preços e o afundar do poder de compra. Perante a atitude do Governo maioritário do PS, que já deu sinais de que pretende que sejam os trabalhadores a pagar a factura da especulação do mercado que tudo quer e tudo arrecada, é preciso unir trabalhadores, reformados, comerciantes, pequenos empresários e produtores na luta contra a política de direita.
O distrito da Guarda pode contar com o PCP!
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