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A Comissão Concelhia de Seia do PCP emitiu o seguinte comunicado:

"É necessário verem-se esclarecidas as dúvidas e inquietações que os trabalhadores do Contact Center vivem quanto à sua actual situação, pois verificam-se várias rescisões de contratos de trabalho.

Não se sabe ao certo o número de trabalhadores que não viram renovados os seus contratos, apenas que a empresa está a contactar para rescisão os trabalhadores com 3 anos na empresa. A empresa alega que não há trabalho e esse será o principal motivo das rescisões de contrato.

A Reditus é uma empresa que presta serviço no Contact Center em Seia e no final do próximo mês de março termina o seu contrato de prestação de serviços de apoio ao cliente da EDP. Por essa razão é justo que os trabalhadores se questionem se estes despedimentos estão relacionados com esse facto ou se a mesma vai continuar a prestar esse serviço à EDP tentando desta forma reduzir os custos com os actuais trabalhadores para, depois, contratar novos trabalhadores com contratos temporários e com salários mais baixos. É curioso, mas não é novo, que o trabalho “deixa de existir” quando pode estar esgotada a possibilidade de precariedade, ou seja, a grande maioria dos trabalhadores não passam a efectivos. O PCP continua a defender que a um posto de trabalho permanente deve corresponder um vínculo efectivo.


O PCP volta a colocar, mais uma vez, a questão da não vinculação destes trabalhadores à EDP. Seria justo que assim fosse com a salvaguarda dos seus direitos e valorização salarial.

A Comissão Concelhia de Seia do PCP manifesta a sua solidariedade para com os trabalhadores do Contact Center da EDP, exorta os trabalhadores a continuarem a sua luta pelos seus direitos e tudo fará, dentro das suas possibilidades, para combater a exploração, a precariedade e liquidação de direitos dos trabalhadores nesta empresa, que presta serviços a outra extremamente lucrativa, a EDP, e onde muitos dos trabalhadores ganham, apenas, o salário mínimo nacional.

A Comissão Concelhia de Seia do PCP"