saude O PCP através do Grupo Parlamentar na Assembleia da República, questionou o Governo sobre o encerramento de 3 extensões de sáude no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo (Escalhão, Vermeosa e Reigada). Reproduzimos aqui a questão colocada:

Prossegue a política de endcerramento e diminuição de atendimento das populações no Serviço Nacional de Saúde. As sucessivas restrições, quer ao nível do financiamento, quer no que diz respeito à não contratação e à saída de profissionais indispensáveis ao funcionamento dos serviços, condena muitas unidades ao encerramento.
A população fica assim mais longe dos cuidados de saúde, enfrentando custos e outras dificuldades acrescidas, por exemplo de transportes. Os sucessivos discursos governamentais de valorização da importância dos cuidados primários de saúde, não têm qualquer correspondência com a realidade em concreto, muito pelo contrário.
A situação é muito grave nas regiões mais isoladas e desertificadas, onde são especialmente penosas as dificuldades de deslocação e as carências sociais. O encerramento de unidades de saúde, aprofunda o abandono das populações e do território e promove adesertificação. É o que acontece de forma sistemática no distrito da Guarda.
Recentemente foram encerradas mais três extensões de saúde, no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo: Reigada, Escalhão e Vermeosa. Trata-se de extensões até aqui servidas por um médico, em dias alternados. Foi invocada a falta de administrativos para justificar o encerramento destes serviços. Naturalmente havendo falta de funcionários administrativos, o que o Governo tem de fazer é contratá-los.
Assim, nos termos constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito ao Governo, através do Ministro da Saúde, que me responda às seguintes perguntas:
- Confirma o encerramento das extensões de Reigada, Escalhão e Vermeosa, no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo?
- Confirma que o encerramento se deve à falta de trabalhadores da área administrativa?
- Que medidas vai o Governo tomar para devolver às populações em causa o acesso ao médico, mesmo em dias alternados?